jeudi 27 octobre 2016

Sorori

Imploro, pelo amor todo que te desamei
Tudo o que desvi em teu coração
Tantos limites que a seus sonhos coloquei
Concede-mo, se o puder pedir, Perdão.

Recordo olhos terceiros onde me choraras
E minha nevasca intensa em tua hipotermia
Lábios outros com o amor que tu não m'imploravas
No linho, tuas lágrimas que eu não sabia

Remôo os fundos abismos de cada manhã
O tempo em que, inocente, te vi minha ruína
Tu, tantos infinitos, enquanto eu tão vã
Cega em minha completude e tu ma terminas

Porque não te notei, não te ouvi: tua dor
Porque não enxerguei, não aprendi: meu torpor

31.03.2014

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