vendredi 20 juillet 2012

O Hino Final

E o mundo segue adiante.
E enquanto ele segue, desmorona.
E enquanto a ele eu sigo...
Eu canto.


       Todos esses que ficaram no caminho, todos esses deixados para ir embora. Todos os que nunca souberam e também os que entenderam perfeitamente. Os que, por um motivo ou outro, simplesmente misturaram-se ao horizonte como névoa. Distância. Tempo. Incompreensão.
          Os nomes.
        Nomes daqueles que fugiram, escorrendo pelos vãos. Dos que houve fraqueza demais para agarrar, orgulho demais para insistir. Dos que as mãos hesitantes não seguraram. Dos que a voz pouco confiante não chamou, nem em sussurros roucos, e para quem não se deixou nem mesmo um último olhar. Os nomes. Dos que foram perdidos e dos que perderam. Dos que se deixou passar. Dos que não desconfiaram ser mais do que aquele nada graças à resistência, uma recusa, uma persistência tola contra a ideia dolorosa de abrir mão da estrada. Curvou-se.

        Curvei-me.

      Ao alcançá-la, sei que serão os seus rostos em meus olhos, serão os seus nomes ecoando em meus ouvidos. Porque eu nunca me esqueço - e cada um devia saber. Eu guardei cada cor para me lembrar do tamanho da ferida. Eu guardei cada letra para colocar em meu lamento.
       E então, quando eu alcançá-la, eu acenarei, lá de cima, e vocês me verão. Ao menos, eu os verei. E eu farei o que me consumo fazendo todos os dias sem que tenham consciência. Eu vou cantar. Não vou retornar, não vão perdoar. Ainda assim, bem no alto, do topo da minha Torre, eu vou cantar. Eu gostaria de qualquer entendimento, mas não haverá meios para explicar. Portanto, eu vou apenas cantar. Lá eu vou cantar todos os seus nomes. Todos eles. Cada um deles. Apenas. Eu vou cantar.

mercredi 4 juillet 2012

Tired


- Precipitação. Fúria cega. Estereótipos. Alteração.
Descontrole. Vozezinhas perfurantes. Frustração. Encenação. Pseudo-intelectualismo.

Sinceramente:
Isso não é opinião.
É repetição.



Poderia, por favor, me deixar em silêncio?