vendredi 9 septembre 2011

Sobre a Efemeridade

Há coisas que nascem para morrer. Já parou para pensar nisso? Oh. Claro que não. Você nunca pensa nisso, não é, querido? Hoje em dia as coisas todas já tem prazo de validade, antes mesmo de começarem. Mas você nem sabe o que é o tempo. E eu prefiro assim...
Tudo bem, tudo acaba. Já não sou tão ingênua. Eu sei como é. Mas aprendi que as coisas duram cada vez menos. Não que naquele tempo não houvesse finais. Finais sempre os houve. Mas eles não eram tantos. E nem tão rápidos.
Naquela época, um único dia durava tantos dias que cada instante era infinito.
Em minha cabeca eu enxergo uma casinha de madeira. Uma varanda. E uma mulher de azul.
Tudo tão tranquilo.
As coisas iam, vinham, seguiam seu fluxo. Nem lamentavam...
Nada é para sempre. Nada é assim tão real ou inquebrável. Tudo o que se pode fazer é chorar. Mas lágrimas são táo úteis em almas despedaçadas e sonhos ruídos quanto superbonder...
E, no entanto, bem, não importa. Dois dias ou dois anos.
O Tempo passa. Sempre passa.
O Tempo acaba. O tempo... sempre... acaba... sempre...
E arrasta tudo consigo.
Tudo.

1 commentaire:

  1. Interessante como, mesmo sendo a mesma medida sempre, o tempo brinca com essa de "desta vez foi mais rápido" ou "que devagar". Tudo é depende do modo como se aproveita esse tempo, como viver com ele e para ele. Afinal, o tempo é uma coisa que, depois que se perde, não tem como recuperar.

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