innocence dies." (Feint, Epica)
[Outubro.2011] |
Menina Branca de Neve,
Por que essa dor no olhar?
Mefisto não se despede,
Não deverias ainda esperar.
A fantasia que contigo esteve,
A epifania de um momento breve,
São coisas que ele faz para brincar.
Menina branca, vê se despe a neve,
Que tu não podes mais que congelar.
[...]
E tu te cercas de pranto orvalhado,
E tu te exaures no sangue chorado,
Agora acerca-te do parapeito,
Pr'arremessar-se não precisa jeito.
Que se de nada te serve a altura,
Se já as águias não te vêm buscar,
Ouse ao menos nessa aventura e,
Quem sabe, morras sabendo voar.
26.Ago.2013
O poema mais longo que já consegui, quem sabe um dia me desapegue e o poste todo.
A palavra perfeição ainda não se encaixa para descrever esse poema. Adorei, sério. Identifiquei com cada palavra em especial as últimas.
RépondreSupprimerEu quero ele inteiro agora. Já falei que pra gostar de poema tem que ser seu basicamente haha.
RépondreSupprimerConheço alguém cujos olhos ardem
RépondreSupprimerOlhos esses temerosos de amor e remorso
Vagantes, alheios, ardem.
Ardem o mistério da incerteza da realidade
Rogados, e sem sabê-los assim ditos.
Denegridos, gritados e sem voz.
Esquecidos, pois, que ao destino só nos resta isso.
Longitude apaziguada pelo cansaço
Imersões de imensos oceanos já antigos
Beleza castigada pelo tempo
Espera em demasia, já opaca
Reloca-se, remonta-se, morre
Do mais, nesse sono, aguarda
Aguarda a vinda do novo surto
Desfigurando a própria morte
Equilibrando a própria dor
Nada já é tranquilo
Ainda que um dia fora
O ‘demais’ já padece sem peso
Enxuga o úmido, tranquiliza-se.
Xinga, rompe, rói.
Indigna o intocável
Sabendo, todo o sempre
Tempo já é longo
E um dia a onda volta.
Marô, me manda por e-mail o restante. Pedido de leitor...rs..Abraço.
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