De vez em quando eu olho para fora. E meu peito aperta e me levanta um soluço até a garganta e minhas mãos tremem e meus olhos choram.
De vez em sempre eu olho para dentro. E o vento ruge e a terra voa e o silêncio pesa e a morte exala.
De uma vez por todas eu olho para o espelho. E eu rasgo e eu me encaro e o rosto enxugo e eu aprendo.
Você não é feita de outro modo.
Eu urro. Mas calo. E de pronto repito e tomo nota. Para não esquecer. Como aluna obediente.
Você não é feita de outro modo. Adorei o texto!
RépondreSupprimerÉ bom se remoer, é bom anotar, é bom se rasgar, não esquecer o certo e o errado, pra fazer ou não fazer de novo.
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